Polêmica do comentarista Rodrigo Capelo

Nessa quarta feira dia 3 de abril de 2019, o jornalista Rodrigo Capelo causou uma grande polêmica no programa Acabou A Brincadeira do Sportv dizendo que clubes como Santos, Fluminense, Vasco, Botafogo não são mais times grandes e que hoje existe uma nova ordem dos clubes brasileiros.

Eu acredito que não exista tamanho de time quando falamos de paixão, seja por qualquer clube, independente da sua situação financeira, na divisão que esteja jogando, jogadores que atuam e diversos fatores, um clube sempre será gigante no coração do seu torcedor, na sua história, nas suas conquistas.

Mas o que Rodrigo Capelo disse é verdade, hoje o poderio financeiro de Palmeiras, Flamengo, Corinthians e São Paulo são atualmente superiores aos outros clubes. Analisando as receitas de 2017 temos os quatro clubes com o maior faturamento, sendo Flamengo, Palmeiras e São Paulo superavitários.

O Santos, Botafogo, Vasco e Fluminense nunca atingiram ao faturamento anual acima de 300 milhões, marca atingida pelos quatro chamados de gigantes nos balanços de 2015, 2016 e 2017. Os outros clubes como Grêmio, Atlético Mineiro e Cruzeiro atingiram a marca de 300 milhões anuais, garantindo a eles o poder de ser a chamada quinta força dita por Rodrigo Capelo.

O que isso representa?

Vamos pegar os títulos brasileiros dos últimos 5 anos, tivemos 2 títulos do Palmeiras, 2 do Corinthians e 1 do Cruzeiro. Dos times Brasileiros classificados para Libertadores de 2015 até 2019 temos de 34 vagas disponibilizadas a times Brasileiros Palmeiras, São Paulo, Flamengo e Corinthians ocuparam 13 vagas, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro e Cruzeiro 12 vagas, restando apenas 9 vagas para outros clubes.

No mercado de transferências vemos com cada vez mais frequência jogadores destaques de Botafogo, Fluminense, Santos migrando para Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Cruzeiro.

Analisar somente a receita como fator de competitividade do clube é um erro, temos analisar diversos fatores financeiros, de gestão, técnicos e etc. Mas a Receita por si só, já mostra uma nova ordem no futebol brasileiro