Faturamento dos Clubes Brasileiros Parte 2
No post passado fiz uma análise das quatro maiores receitas do futebol Brasileiro, nesse post vamos analisar os outros 12 clubes que estão entre as 16 maiores receitas.
Fonte: SportsValue
Vamos começar pelo Grêmio e Cruzeiro, impulsionados pela receita com a venda de atletas, os dois clubes alcançaram valores consideráveis em 2018, o Grêmio atingiu a marca dos R$ 420 milhões enquanto o Cruzeiro a marca de R$ 380 milhões, em comparação com seus rivais, Internacional e Atlético Mineiro as receitas foram muito maiores, mas Atlético Mineiro e Internacional, pelos seus históricos de faturamentos, tiveram um pequeno aumento. Por se tratar de times regionais, seus números são bastante expressivos.
Um grupo que preocupa é Botafogo, Santos e Fluminense, time de grandes torcidas em todos os cantos do país, atingiram marcas preocupantes vendo seus rivais, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Flamengo, a quilômetros de distância no quesito faturamento.
Um resultado que me agradou muito, não pelo faturamento, mas sim pelo seu lucro liquido de R$ 64,9 milhões, isso mostra que se o Vasco mantes para o ano de 2019, que é esperado o valor de R$ 72 milhões, estará em 5 ou 6 anos recuperado e entre os grandes faturamentos do futebol brasileiro.
Athletico Paranaense e Bahia vêm mostrando grande evolução nas suas receitas em comparação com os últimos anos.
Sport o único clube rebaixado a estar nessa lista e Coritiba o único clube da Serie B.
Um pequeno parêntese nesse post, gostaria de comentar a fala do técnico Levir Culpi referente ao Jorge Sampaoli. Levir disse que existe uma supervalorização dos técnicos estrangeiros, hoje a ATFA (Associação de Técnicos do Futebol Argentino) possui um dos melhores cursos do mundo na área, formando grandes treinadores como o próprio Sampaoli, Bauza, Pochettino, Simeone, Gareca entre tantos outros. Acho que esse paradigma tem que ser quebrado, temos uma grande oportunidade de evoluir na área com os argentinos e tantos outros como Osório, Aguirre e treinadores Europeus que não podemos deixar essa oportunidade passar.
No próximo post falarei mais sobre os técnicos estrangeiros e seus desafios no mercado brasileiro.
Finalizando o assunto das receitas, vimos uma melhora muito considerável em comparação as receitas de 2017, mas ainda o Brasil tem muito a crescer para voltar a ser uma grande potência no futebol.
Nelson Martini - Especialista em Gestão e Marketing Esportivo, Estudioso e Apaixonado por futebol, desde a parte técnica até a Gestão. Gestor de Projetos e Analista de Desempenho e Analista de Mercado
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