16/09/19

TRANSIÇÃO DEFENSIVA

Chegamos à última, mas não menos importante fase de um jogo de futebol. Momento esse no qual, talvez, seja o mais difícil de ser treinado a ponto de diminuir e quase zerar as falhas. Relembro novamente, que as fases de transições são a de maior velocidade, menor duração e com possíveis quebras de posicionamentos. Pois você anteriormente estava em sua organização ofensiva e com a perca da posse de bola, tenta rapidamente se equilibrar pro ataque do adversário e nessa tentativa de se organizar defensivamente, por alguns segundos pode haver um desequilíbrio que pode ser crucial se o adversário souber explorar.

 Vejamos que nesse momento de certa desorganização inicial, deveremos priorizar a marcação em alguns pontos e de certa forma, “abrir mão” de outras, como por exemplo: A bola está em posse de um zagueiro adversário. Podemos escolher se faremos essa marcação em bloco mais alto para dificultar a ação dele (e enquanto isso, certas faixas do time retornam da organização ofensiva e equilibram a defesa) ou desceremos as linhas de forma organizada afim de compactar para depois realizar a marcação. Além de que, dentro da primeira possibilidade devemos dificultar mais ainda a ação dele e temos algumas possibilidades, tirar o passe de retorno dele, induzindo assim ele a ter uma progressão para pressionarmos dentro de uma zona pré-estabelecida, temos também a opção de induzirmos ao corredor lateral pra diminuirmos o espaço para a equipe adversária trabalhar ou até mesmo, através de um trabalho de análise, saber o pé dominante dos atletas adversários e sempre induzir ele a jogar com o pé trocado, dificultando a ação dele e possivelmente diminuindo o índice de acerto de passes.

Como citado, a palavra Indução é da grande valia e importância dentro dessa fase, pois através dessas induções, em uma análise e uma programação tática, teremos maior percentual de êxito nesse momento, diminuindo a possibilidade de sucesso do adversário em nos atacar. Basicamente, através de um estudo da equipe adversária, rapidamente se detecta a forma da equipe jogar na transição ofensiva, por qual lado frequentemente eles procuram sair jogando, qual zagueiro tem melhor saída, se os laterais dão maior amplitude ou jogam por dentro, se eles procuram ter sempre a profundidade com os atacantes, se os extremos atuam realizando infiltrações, o volante dá opção de avanço ou de retorno, entre outras opções que deverão ser observadas. Dentro disso é realizado o estudo de qual maneira podemos dificultar as ações do adversário e isso será realizado através de induções, que serão feitas de maneira simples, apenas preenchendo espaços no campo de maneira inteligente e pré-estabelecida.

Lucas CesarEstudante do futebol e suas variantes. Atuante nas categorias de base do Clube Atlético Metropolitano. Acadêmico de Educação Física e Licença B Conmebol.


Compartilhe

Compartilhar

PARCEIROS

Arena Corinthians
Grupo Figer
hudl
Trevisan
Doentes por Futebol
Editora Grande Área
Arima e Associados
CNB
5e27
OutfField
Tactical Pad
LGZn
Ticket Agora
Player Hunter
Maringá Futebol Clube
Mogi das Cruzes Basquete
gradeUP
Mitchell & Ness
End to End
SporTI